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terça-feira, 2 de março de 2010

Carta de uma ex-membro da Igreja Mundial

Voltei para a IURD há 1 mês. Meu esposo e eu nos conhecemos na Igreja Universal; eu cresci na IURD e nunca fui para o mundo. Me casei e depois de 2 anos meu esposo decidiu ir para a Mundial. Fomos levantados obreiros lá. Eu fui por submissão, a princípio estava me sentindo bem, mas minha vida espiritual foi caindo a cada dia que se passava.


Decorridos quase 2 dois anos, eu já estava como membro só para agradá-lo. Continuava indo com ele, porém eu estava muito mal, espiritualmente falando. Começaram a aparecer problemas de saúde que nunca tive, sempre tomando remédios, mas continuava quietinha, acompanhando o meu esposo, que está como obreiro.


Este ano, no final de janeiro, decidi pela minha vida e voltei para a Universal, sozinha. Meu marido concordou, mas no fundo ele não quer que eu vá, pois me critica todos os dias. Quer que eu vá com ele lá na Mundial e disse que não está contente com essa situação. Muitas vezes, ele me trata muito mal, é áspero nas palavras e me humilha na frente de meus pais e de seus parentes, gritando comigo se eu vacilar em alguma palavra ou atitude.


Estou feliz, pois me reencontrei com o Senhor Jesus. Fui curada, e eu nem sabia mais o que era ter a presença de Deus e dizer “Eu te amo Jesus”. E estou indo terça, quarta e domingo e há dois domingos fui renovada pelo Espírito Santo, falando em línguas, o que não acontecia havia 2 anos.


Estou feliz, mas a pressão está aumentando a cada dia, e muito. Até trocou o bispo da Igreja Mundial na minha cidade e veio um que meu marido gosta muito, pois foi o que o consagrou a obreiro. Não sei o que fazer – estou orando – não sei se isso que está no meu marido é demônio ou coisa dele, pois ele não era assim quando ia comigo na Universal. Ele sempre foi muito manso, mas agora é cheio de “razão”. Eu nunca posso opinar nada, pois já tenho medo de falar algo e ele vir com grosseria.


Eu me esforço para ser uma esposa virtuosa, trabalho fora (emprego abençoado. Às vezes, ganho mais que ele) e deixo a casa linda para o meu esposo. Cozinho, faço do bom e do melhor, dou carinho e sempre foi assim, tratei ele a pão-de-ló. Prefiro fazer as coisas para ele antes e deixar as minhas ou eu em segundo plano. Acho que a cada dia eu me anulo mais e me dedico mais e mais, porém a minha salvação e a minha vida com Deus estão em primeiro lugar.


Estou lutando, não pretendo retroceder. Será que estou agindo de forma correta? Até que ponto devo ser submissa?


Obrigada pela sua atenção


RESPOSTA:


A submissão da mulher para com seu marido não pode ser considerada sem limites. A submissão somente deve ser ilimitada quando se trata do relacionamento com o Senhor Jesus Cristo. Ele é o Senhor!




Imagine se o marido incrédulo exige que sua mulher abandone ou negue sua fé no Senhor Jesus. Ela terá de fazê-lo só para cumprir sua obrigação de submissa? É claro que não!


Portanto, há que se usar a fé com bom senso e equilíbrio para não entristecer o Espírito Santo.

us a abençoe abundantemente.






Publicado por Bispo Edir Macedo


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